O Comitê Gestor do Plano de Prevenção e Contingenciamento em Saúde da
Covid-19 reuniu sua nova formação na segunda-feira. Entre os temas
abordados, os membros debateram sobre o retorno das aulas em 2021. O
comitê é composto por profissionais de diversas áreas como saúde,
segurança e educação. A prefeita Nelita Michel participou do encontro.
Após analisar dados apresentados pelas coordenadorias de Saúde e
Educação, o comitê recomendou que o início das aulas em Iracemápolis
ocorra de forma remota em fevereiro. Definição que foi aceita pela
prefeita. Uma nova análise será feita em março sobre a possibilidade das
aulas presenciais começarem a partir de abril.
A coordenadora de Educação, Vilcéia Salvino da Silva Corrêa, ressaltou
que a pasta tem um expressivo porcentual de servidores que estão
afastados, por decreto federal, por terem mais de 60 anos ou
comorbidades. Essa situação comprometeria a qualidade no atendimento das
crianças.
Para se ter uma ideia, entre as merendeiras, cerca de 40% estão neste
grupo. Já entre os motoristas do transporte escolar, uma média de 60%
está afastado pelo mesmo decreto. Serventes das escolas são 10% e
professores são 5% que estão afastados por medida federal.
“Sabemos da importância do retorno das aulas presenciais, no entanto,
com tantos servidores afastados por serem do grupo de risco, a retomada
em fevereiro, de forma presencial, ficaria comprometida. Temos totais
condições de iniciar o ano letivo com aulas de forma remota”, cita a
coordenadora.

NA SAÚDE
A coordenadoria da Saúde e Vigilância em Saúde falaram sobre o Boletim
Epidemiológico. Entre os participantes convidados, quatro médicos que
realizam atendimentos na cidade ajudaram o comitê a compreender a atual
situação do município em relação aos casos e aceitaram, inclusive,
assinar um termo sobre a opção em não retomar as aulas de forma
presencial. O parecer técnico dará embasamento ao decreto sobre o tema.
A região de Piracicaba, da qual Iracemápolis faz parte, está na fase
laranja do Plano São Paulo.
A prefeita ressalta que a definição demandou análises por parte de toda
a equipe de trabalho, o que inclui diversos setores. “Não é fácil
esperar, pois sabemos da importância da escola para nossos alunos. No
entanto, precisamos proporcionar o retorno quando estivermos mais
seguros e com nossos servidores aptos ao trabalho. Até lá, nossas aulas
on-line seguirão, com nossa equipe da Educação dando total assistência
às famílias”.

NOVA ANÁLISE
O tema voltará a ser discutido em março para que o comitê e Prefeitura
possam pontuar sobre uma retomada das aulas presenciais a partir do
segundo bimestre deste ano. Para que isso ocorra, serão necessários a
redução dos casos de covid-19, além de capacitações para todos os
profissionais da Educação quanto aos protocolos sanitários e
socioemocionais necessários para o acolhimento dos alunos e um retorno
seguro às aulas presenciais.
A medida vale para as escolas municipais, estaduais e particulares de
Iracemápolis.

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