Família busca registro em câmeras de monitoramento para traçar itinerário

Armando Florentino de Souza, 79 anos, continua desaparecido desde o dia 12 de fevereiro.  A família segue ainda sem informações precisas sobre onde ele poderia estar. Hoje completa dez dias desde que o aposentado foi visto pela última vez às 7h30 da manhã depois de voltar da padaria com um saco de pães. Ele retornou à rua nunca mais foi visto.

O filho Celso de Souza, relatou que não recebeu nenhuma informação de seu paradeiro que o levassem a pontos que de fato comprovassem sua passagem. O que há de concreto no momento são imagens de câmera de segurança cedidas por voluntários, o que tem ajudado muito na definição de um possível perímetro que ele possa ter percorrido. “Como ele era uma pessoa que caminhava muito, existem várias regiões em que ele poderia estar, isso é um complicador no caso dele, pois gostava muito de pescar, mas a última pessoa que viu ele, disse que ele estava subindo a Rua da Fábrica de Móveis Casimiro, mas não temos imagens que comprovam isso”, citou.

O Boletim de Ocorrência foi registado no mesmo dia e a Policia Civil também está no caso com as investigações. “Até o momento muitas pessoas têm ajudado de forma voluntária. Mas o que nos ajudaria muito seriam imagens de câmeras de monitoramento, mas estamos tendo uma dificuldade para conseguir, pois os proprietários das casas tem medo de se comprometerem com alguma coisa na investigação, quando na verdade iriam apenas nos auxiliar a traçar um possível trajeto”, explica o filho, citando que com as poucas imagens cedidas já foi possível traçar um mapa (quadro ao lado) onde mostra trechos por onde teria passado.

 

Descrição

No dia em que desapareceu, Armando estava trajando uma calça social preta, botas pretas, camisa de manga curta azul claro, boné vermelho e um cachorro de rua que ultimamente ele começou a tratar e o cachorro o acompanhava onde estava. “Meu pai era uma pessoa com muitos amigos mas era meio turrão, um pernambucano, criado nas dificuldades do nordeste e que depois veio para São Paulo trabalhar nas usinas como safrista e acabou se instalando em Iracemápolis e de lá nunca mais saiu. Hoje estamos precisando de imagens de câmeras de ruas aonde possivelmente ele teria passado. O último ponto que conseguimos ver ele foi atrás do campo do América”, afirmou.

Conforme a família, a parti de agora toda informação deve ser centralizada na Guarda Municipal e Policia Militar que estará recebendo as informações pelos telefones 193 e 190.

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